A Polícia Civil apura se cerca de 1,5 tonelada de maconha apreendida nesta quarta-feira (8), dentro de uma van, em Itaúna, a cerca de 80 quilômetros de Belo Horizonte, pertence a um 'consórcio' formado por facções criminosas aliadas. A suspeita é de que o material, avaliado em mais de R$ 3 milhões, foi comprado por diferentes traficantes, que se uniram, para pagar menos pelo carregamento. A droga saiu do estado do Paraná e  abasteceria as bocas de fumo de diversos aglomerados de Belo Horizonte e Contagem, na região metropolitana.


A polícia conseguiu chegar até o carregamento enquanto monitorava uma organização mineira que roubava, furtava e adulterava veículos. A van usada para transportar a maconha, estava com a placa adulterada e, havia sido roubada no dia 4 de abril em Contagem.   


 O veículo e o material foram apreendidos. O condutor da van, um homem, de 38 anos, que possui passagens pelo sistema prisional por violência doméstica, foi preso. A polícia ainda investiga se os criminosos envolvidos na compra da droga possuem envolvimento com facções paulistas ou cariocas.


" Em muitos casos organizações criminosas usam veículos furtados ou roubados para o transporte de drogas. Por isso, não é incomum realizarmos uma operação para combater organizações que furtam e adulteram veículos e realizamos apreensões de drogas. Ainda não sabemos se esses traficantes que compraram a droga fazem parte de alguma facção criminosa. Porém, suspeitamos que o grupo realizou um consórcio para adquirir o material. Assim, os traficantes, que possuem uma espécie de parceria, compram a droga juntos, pagam um valor mais em conta e ainda dividem o material entre eles," destacou o delegado Sérgio Paranhos.


Fonte: O Tempo

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