A exemplo de BH , motoristas de
Vans em Itaúna sofrem com falta de alunos e preço do combustível
Agnaldo Oliveira Nogueira , diretor da Contec Contabilidade e contador de cooperativas de motoristas de vans nas cidades de Cajuru, Divinópolis, como a Coopertec e presidente da coopertag (Cooperativa Dos Transportadores Escolares, Fretamento E Turismo Ltda) em Itaúna, afirma que situação dos profissionais do setor na cidade não é diferente dos da capital, Belo Horizonte, onde o Sindicato dos Transportadores de Escolares da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Sintesc), informou que com os sucessivos aumentos no preço dos combustíveis e com o rodízio entre os alunos nas escolas, não tem compensado tirar o carro (vans) da garagem.
Na capital pelo menos 50% dos
transportadores deram baixa na licença desde o ano passado.
Agnaldo conta que a situação na
região não é diferente de Belo Horizonte e que o quadro é caótico. “Tem
motoristas aí que estão trabalhando em outro segmento, alguns como mototaxista,
servente de pedreiro”.
O presidente da Coopertag, também
disse que alguns por infelicidade os veículos ainda estavam financiados e
sem condições de honrar com as prestações, tiveram que devolvê-los para o banco
financiador. Agnaldo contou à reportagem que realmente alguns estão
desempregados e passando até dificuldades e que esta é uma situação muito
triste também para o segmento do Turismo que também é atendido por muitas
vans.
Agnaldo também foi categórico em
afirmar que realmente na atual situação da volta as aulas e o preço do combustível,
gasolina e diesel dependendo do modelo do veículo, torna-se impossível tirar o carro
da garagem para transportar 3 ou 4 crianças para a escola.