A Praça da Estação em
Itaúna, parece estar fadada a acumular relatos de desleixo, depredação, casos
policiais e descontentamento dos moradores. Recentemente palco de desavença
entre dois moradores em situação de rua, onde um rachou a cabeça do outro com
uma barra de ferro em um teste da armadura de Deus, usada imaginariamente por
uma das partes do atrito, o local que é praça , mas também é “ponto” para o
encontro das profissionais do prazer com seus afoitos e salientes clientes, é
mais uma vez alvo da reclamação dos que moram no entorno ou passam pelo
logradouro, localizado na área central da cidade.
A centenária locomotiva que adorna o local e que representa
a história ferroviária em um período que não volta mais e deveria registrar por
flashs a visita de turistas e outros muitos em busca do registro histórico,
afasta qualquer possibilidade de encontro com a cultura local.
A Maria fumaça que antes apitava para anunciar sua chega e
partida, agora solta fumaça de raiva e apita em desespero na esperança de que alguém
possa ir em socorro do seu espaço, mantendo-o limpo e organizado, só para dar
uma boa impressão.
Fotos que nos foram enviadas mostram a situação diária do
local onde a Maria Fumaça está, nele também se sente a maré da fumaça do
cachimbo da pedra do capeta ou da erva maldita, que droga e entorpece viciados
que por lá perambulam. O odor, fétido é recorrente, já que o local também é
mictório e latrina pública para aqueles que aí depõem suas necessidades fisiológicas.
Restos de comidas, molambos e tralhas espalhadas nos cantos, nos bancos, nas
gramas em todo lugar. Sem falar nos pés de manga atrás do museu, que depois de
repaginado aí mesmo que chamou atenção e valorizou o encontro dos travestis que
a noite substituem o turno das garotas do prazer, transformando a árvore frutífera
em uma verdadeira trepadeira.
Pois é... mais um episódio sobre a Praça da Estação para
entrar para a História, ou será somente para a estória?
Fala ai professor..
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