Em um discurso cheio de revolta e descontentamento a vereadora Edênia Alcântara (PDT), utilizou o expediente dos vereadores na reunião dessa terça-feira(2), primeira do ano de 2022 da casa legislativa, para soltar o verbo, mostrar sua indignação e descontentamento com a presidência exercida pelo Vereador Alexandre Campos (DEM).

 
Edênia em seu primeiro ato legislativo, renunciou ao cargo de Secretária da Mesa Diretora, sob a alegação de não se ver representada no cargo, afirmou ainda que sempre é totalmente silenciada e apagada quanto às decisões que são tomadas pelo presidente.


Segundo a vereadora era necessário deixar claro que ela nunca é colocada a par das decisões tomadas pelo Presidente Alexandre Campos, que nada chega ao conhecimento dela, seja a troca de uma lâmpada, seja para a contratação de um funcionário (a).


Nas palavras da vereadora, sua função como secretária da mesa, nada mais é do que de uma leitora de papel no início das reuniões e no dia a dia da Câmara.


Ainda em desabafo Alcântara, afirmou não ser esta sua função na política, não é seu perfil, e que entrou para a vida pública para fazer uma política limpa clara, onde tudo deve ser tratado com clareza e que este desejo não pode ser defendido apenas no período eleitoral quando se procura o povo para pedir seu voto. 


Afirmando ainda não ser a política que deseja para Itaúna e Minas Gerais, a vereadora disse estar sendo muito difícil tomar a decisão, mas preferia seguir seu caminho preservando os exemplos que teve de seus pais, que com dificuldade criaram ela e os irmão, não tendo intenção de lamear seu nome e de sua família. 


Edênia ainda falou sobre o risco de não ser reeleita por seus posicionamentos, mas que preferia deitar e encostar sua cabeça tranquila em consciência no travesseiro e ensinar a seus filhos  que a dignidade e transparência de uma pessoa honesta e seu nome é tudo o que elas possuem de mais importante e verdadeiro. 


Em sua fala a vereadora também disse ser necessário destruir a política suja que é praticada em Itaúna, que é necessário ter políticos com coragem para fazê-lo. Edênia, finalizou mais uma vez se dizendo indignada, como  mulher, preta, mãe, silenciada e apagada na Câmara, como outras mulheres, já foram, são e serão. lamentando que permanecem de braços cruzados outros que não compactuam com o tipo de política que vem sendo praticada na cidade 



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