A proposta, originada do executivo municipal, contém no seu capítulo II, artigo 8º, inciso XIII, alínea "an", um trecho destinado a conceder um subsídio anual à empresa de transporte coletivo ViaSul. Esse dispositivo tem como objetivo "restaurar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão e apoiar as tarifas do transporte público local". Entretanto, várias vozes discordaram dessa alocação, levantando questionamentos entre os legisladores.



A falta de consenso resultou em uma votação empatada, com 8 votos a favor e 8 votos contra. Os vereadores demonstraram preocupação com a possibilidade de um aumento nas tarifas e a decisão final foi entregue ao presidente da Câmara, Nesval Júnior (PSD), que optou por adiar a votação para uma análise mais detalhada, visando proteger os interesses da nossa comunidade. Além da LDO, que poderá ter impactos financeiros para a ViaSul, um projeto de lei está sob análise legislativa, propondo um repasse financeiro de R$ 10 milhões à empresa ainda em 2023.



O momento exige uma busca por soluções: Um ponto amplamente debatido entre os vereadores é que a responsabilidade criada pela narrativa do prefeito para polarizar a opinião pública contra os vereadores é questionável, conceder o subsídio à ViaSul ou optar por um reajuste tarifário de R$ 1,65? Enquanto alguns representantes argumentam a necessidade de melhorias por parte da ViaSul, como a renovação da frota e a instalação de pontos de embarque e desembarque, outros enfatizam a importância de benefícios em situações especiais. O debate continua em busca de um entendimento mais amplo e inclusivo.


Fonte: Câmara Municipal de Itaúna

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